ENEM 2021 -
RODRIGUES, S. Acervo pessoal. |
A revolução estética brasiliense empurrou os designers de móveis dos anos 1950 e início dos 1960 para o novo. Induzidos a abandonar o gosto rebuscado pelo colonial, a trocar Ouro Preto por Brasília, eles criaram um mobiliário contemporâneo que ainda hoje vemos nas lojas e nas salas de espera de consultórios e escritórios. Colada no uso de madeiras nobres, como o jacarandá e a peroba, e em materiais de revestimento como o couro e a palhinha, desenvolveu-se uma tendência feita de linhas retas e curvas suaves, nos moldes da capital no Cerrado.
CHAVES. D. Disponível em: www.veja.abril.com.br. Acesso em. 29 ju1. 2010
Na reportagem sobre os 50 anos de Brasília, de Débora Chaves, com a reprodução fotográfica de cadeiras e poltronas de Sérgio Rodrigues, verifica-se que os elementos da estética brasiliense
a) aparecem definidos nas linhas retas dos objetos.
b) expressam o desenho rebuscado por meio das linhas.
c) mostram a expressão assimétrica das linhas curvas
suaves.
d) apontam a unidade de matéria-prima utilizada em sua
fabricação.
e) O surgem na simplificação das informações visuais de
cada composição.
RESPOSTA:
Letra E.
O texto de Chaves apresenta a foto da “revolução
estética brasiliense”, visto que há um abandono de
gosto rebuscado em prol de um mobiliário com design
mais contemporâneo. As cadeiras e poltronas da foto
revelam a simplicidade dos traços adotados por
muitos designers (“linhas retas e curvas suaves”) da
segunda metade do século XX no Brasil.
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